terça-feira, 6 de outubro de 2020

 

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020


O pecado: a corrupção da carne e a solução para o seu problema


No texto da carta aos hebreus a Escritura nos afirma que devemos seguir a carreira que nos está proposta, nos desembaraçando do peso e dos percalços que nos impedem de prosseguir da melhor forma. O pecado é o grande embaraço na nossa caminhada que nos força a lutar com intensa perseverança (Hb 12.1,2).
O Breve Catecismo nos diz que o pecado “é a falta de conformidade com a lei de Deus ou qualquer transgressão dessa lei” (BCW, 14). A falta de conformidade com a lei e vontade santa de Deus é manifesta por meio de nossos atos, disposição e estado. Todas as nossas faculdades estão corrompidas. No livro do profeta Isaías, o texto Sagrado nos assevera que as nossas obras de justiça são como trapos imundos diante de Deus (Is 64.6). O pecado nos tornou como imundos e por essa razão nem mesmo as nossas obras de justiça podem nos garantir a salvação nem ser o mérito ou método para alcançarmos a graça redentora. As raízes do pecado estão profundas no coração humano.
A queda teve o seu princípio no egoísmo do homem. Os nossos pais edênicos pecaram em virtude do seu egoísmo. O homem peca porque deseja fazer a sua própria vontade e não fazer a vontade de Deus. Quando olhamos para o relato bíblico percebemos que Adão e Eva quebraram todos os mandamentos da lei de Deus que estavam implícitos e bastante claros no seu coração. Eles não reconheceram que há um só Deus; constituíram um outro deus (a serpente e a si mesmos); tomaram o nome de Deus em vão; descumpriram a observância de guardarem-se para o Senhor; não observaram que Deus era o seu superior; transgrediram a lei e trouxeram a morte como resultado para eles mesmos e para toda a sua posteridade, quando não fizeram a vontade de Deus e desejaram o que não deveriam ter desejado quebrando todos os princípios dos mandamentos de Deus.
Assim, vemos que o pecado é a ausência de amor a Deus. A compulsão da carne nos conduz à depravação, ela nos leva a perverter a vontade de Deus. No Getsêmani, Jesus alerta os seus discípulos: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está prontomas a carne é fraca” (Mateus 26.41). O pecado atingiu a consciência moral de todo ser humano. O homem comete atos, pensa, deseja e nutre disposições contrárias à vontade Santa e Soberana de Deus. Essa é uma questão universal. Deus nos revela pela Sua Palavra que o homem tem uma necessidade de regeneração, expiação e arrependimento pelo seu pecado. Todos aqueles que não receberam a Cristo que nos é pregado pelo Evangelho da Graça estão num estado de condenação, debaixo da ira de Deus.
Todos os homens são pecadores. A história nos relata que o ser humano tem buscado uma reconciliação com Deus. Ele realiza cultos, sacrifícios, cria religiões e constitui o seu próprio deus como aquele que realiza a sua vontade e lhe traz uma solução para o seu problema. Este testemunho que a história e a consciência humana nos relatam demonstra que o homem, sem qualquer exceção, possui uma natureza corrupta.
A Escritura Sagrada nos declara que o homem por natureza é filho da ira (Ef 2.3). A morte como resultado do pecado veio a todo ser humano independente da preferência pessoal, da consciência adquirida ou pelo grau do seu poder intelectual (Rm 5.12-14). O Salmo 51 nos prova que nascemos pecadores. O que podemos dizer sobre uma criança que morre logo após alguns minutos ou dias de ter sido concebida? Ela sofre a pena que o pecado trouxe para a raça humana (Gn 2.17). Todos os homens possuem a natureza pecaminosa e condenada por conta do pecado.
O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, por isso, Deus se ira com o homem que transgride a Sua lei e não pratica, de maneira necessária, o atributo de santidade nesta semelhança natural.
A solução para o problema que o pecado nos trouxe é sermos alcançados pelo Deus da aliança. É sermos redimidos pelo sangue de Cristo. A esperança para o homem pecador é ser resgatado do seu fútil procedimento pelo precioso sangue de Cristo e pelo seu sacrifício perfeito (1Pe 1.18,19). O mérito da nossa salvação não está em nós mesmos e sim em Cristo. A salvação só pode ser pela graça. As obras humanas não podem garantir a redenção do pecador. Caso isso fosse possível, a graça seria anulada. A salvação e a redenção do pecador são garantidas pelo mérito de Cristo, que na cruz morreu pelos seus eleitos, a fim de lhe conceder a graça divina. É pelo seu sacrifício perfeito e não pelos feitos que o homem realiza (Ef 2.8-10).


Por Presb. Antonivaldo de Jesus Silva

domingo, 26 de janeiro de 2020


A  oração é um exercício espiritual para alcançarmos frutos


No livro “O poder através da oração”, E.M. Bounds escreve que Jonathan Edwards argumenta que se alguns cristãos, que muitas vezes, se queixam bastante dos ministros tivessem trocado esses lamentos pelas humildes e fervorosas orações e aplicado o seu poder de clamar a Deus pelos seus ministros, muito mais sucesso teriam alcançado. A oração é a chave do sucesso para a igreja. Bounds faz uma relação bastante estreita entre a oração das ovelhas pelo seu pastor e a oração do pastor pelas suas ovelhas. Essa prática não deve ser tratada como se fosse algo sem importância. Talvez, alguns ministros percebam que pedir a sua igreja a oração em seu favor, seja algo que os tornem menos importantes, lhes desaprovem ou depreciem, da mesma forma como, enganosamente, entendem que a sua eloquência, oratória, conhecimento, cultura, capacidade de estruturar bons esboços de sermões sejam mais importantes do que a oração pela sua igreja e ovelhas.
A oração é essencial para a igreja. Ela é uma necessidade urgente. A oração é um meio de graça. É por meio dela que podemos nos tornar mais santos, mais edificados, pois ela é elementar para que entendamos a mensagem da Palavra e para que roguemos a Deus que nos aplique ao coração a Palavra revelada. Somente pela oração podemos pedir a Deus que torne a Revelação clara para nós. A igreja pode ouvir a pregação mais clara, atraente e bem estruturada, mas sem a oração ela jamais poderá ser entendida. O pastor pode usar bem a sua oratória, o poder do seu intelecto, o talento e a persuasão, além de ter estudado para pregar de forma eficiente. Todavia, se a igreja não ora pelo ministro e o ministro não ora pela pregação e pelas suas ovelhas, todo o tempo e recursos são perdidos e a edificação torna-se distante. O Evangelho só pode ser propagado e produzir frutos quando a igreja o faz em oração.
O Senhor Jesus nos ensina que “Bem-aventurados são os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3).  Como humildes de espírito devemos reconhecer que precisamos do nosso Deus.  Cristo reconhece o coração que é dedicado à oração, por isso Ele admoesta os seus discípulos que não estavam orando: “E, voltando para os seus discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26. 40,41).
A oração não é apenas necessária para a pregação da Palavra. Ela é necessária para que sejamos poderosamente salvos e para nos tornar perfeitos e preparados para as boas obras. A liderança da igreja precisa ser afeiçoada ao exercício espiritual de orar por si mesma, pela igreja, pela pregação do Evangelho e por suas ovelhas. No livro de Atos do Apóstolos, Pedro afirma que os pastores não podem deixar de tratar a oração e o ministério da Palavra com grande responsabilidade e seriedade (At 6.4). O apóstolo Paulo foi grande um exemplo de um pregador que orava pelas suas ovelhas. Na carta aos Colossenses, Paulo nos relata que Epafras, ministro da igreja de Colossos era um pastor que intensamente orava por aquela igreja.
Portanto, a oração é uma responsabilidade distinta da liderança e da igreja. Bounds nos afirma em seu livro: “homens de oração poderosa são homens de grande poder e moldam as coisas. Seu poder com Deus tem o passo de um conquistador”.  Se quisermos ser poderosamente salvos, homens perfeitos e preparados para as boas obras, produzir e alcançar frutos com a pregação do Evangelho, devemos ser dedicados ao exercício excelente da oração.


Por Presb. Antonivaldo de Jesus Silva


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